Que o setor aéreo foi um dos mais impactados durante a pandemia, isso ninguém tem dúvida.
Estava em uma discussão sobre as demissões em massa que estão ocorrendo pelo mundo e que infelizmente vão continuar fortemente neste 2º semestre de 2020.
Como muitos podem concordar, as reestruturações do quadro de colaboradores devem acontecer visando a saúde da empresa, lógico, devidamente planejada para que haja alguma forma de dar um incentivo aos colaboradores.
Para uma grande empresa, é difícil ver mão de obra extremamente qualificada sendo dispensada, sem previsão de retorno.
Na visão dos colaboradores, pelo menos a grande massa, existe aquele sentimento de que sempre estão sendo prejudicados, e que a obrigação da empresa é manter seu emprego mesmo diante de toda exposição sobre a crise econômica que a pandemia vem provocando.
Uma das frentes de debate sobre este tema, é se os profissionais especialistas de um setor, como por exemplo da aviação, estão preparados para migrar de atividade caso necessário.
Analisando o impacto da pandemia em relação ao desemprego no Brasil, houve um aumento de 1,2 milhão de pessoas na fila em busca de recolocação profissional, comparando o 4º trimestre de 2019, em relação ao 1º trimestre de 2020.
Como será este transbordo de profissionais no mercado no 2° Semestre de 2020?
Quando lembramos das empresas aéreas que fecharam as portas, os impactos aos profissionais e famílias foram enormes, alguns conseguiram recolocação em outras empresas, outros com muita dificuldade, tiveram que migrar para outros setores.
Mas a realidade agora é diferente, o setor aéreo inteiro é impactado, então não tem como, neste momento, uma colocação rápida neste mercado, e grande parte dos outros setores estão passando pela mesma crise.
Voltando à reflexão, estaremos preparados para concorrer com os remanescentes na aviação ou aos experientes profissionais dos outros setores?
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